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A primeira entrevista a gente nunca (vai) esquece (r).

O que começou como uma idéia maluca, acabou rendendo uma experiência fantástica que gostaria de compartilhar com vocês..

Pensem em alguém nervoso? Esse era eu no dia em que fui conversar com o Almir Sater. Cheguei as 17h do dia do show e conversei com o produtor dele sobre a possibilidade de fazer a entrevista (lembram da aula de Teoria da comunicação? Teoria das Relações Sociais lembram?) e para minha sorte, com um pouco de relutância – talvez só para valorizar a coisa- me permitiu falar com ele após a passagem do som. Acabada a passagem de som, vejo o Almir saindo para o elevador e o produtor que estava ao meu lado se levanta sem falar nada. Fiquei numa baita dúvida se ele havia esquecido de mim ou me ignorado, mas seja lá o que fosse, peguei minha sacola e os segui, silencioso, mas me fazendo notar.

Subi até o camarim, interpelei mais uma vez o produtor e então ele entrou no camarim para conversar com o Almir. Levou poucos segundos para ele sair e me dar a resposta, mas esses segundos pareceram levar muito mais tempo. Logo a porta se abre e ele pede que eu entre.

No camarim estava o Almir Sater com seu clássico chapéu e um sorriso largo no rosto. Me recebeu e pediu que eu puxasse a cadeira para conversarmos. Eu tremia e estava morrendo de vergonha, então achei por bem me desculpar com ele pelo meu “amadorismo” e dizer que eu estava “nervoso para burro”. De uma humildade ímpar, disse que eu deveria me despreocupar e ficar tranquilo que só iríamos bater um papo.

A conversa que levou pouco mais de 10 minutos meio que acabou deixando de ser uma entrevista para virar um bate papo onde logo me senti a vontade como se fossemos amigos de longa data. Terminado isso, se despediu de mim, dizendo que estava surpreso por eu ter estudado realmente sobre a carreira dele e que esperava que eu gostasse do show dele.

De tudo isso, aprendi algumas coisas que acho extremamente válidas e gostaria de passar aqui para vocês:

1 – Sejam ousados e fiquem no pé das pessoas que vocês querem falar.

2- Não fiquem nervosos, porque mesmo a pessoa sendo famosa, ela ainda é uma pessoa como você e dá mesma forma que você depende dela para ter notícia, ela depende de você para ser notícia.

3- Estudem sobre a pessoa em questão, saibam tudo o que puderem sobre ela,

4- Mesmo que a entrevista vire um bate-papo descontraído, lembrem-se de não falar gírias e coisas do tipo. Mesmo que o entrevistado não se incomode, quando você ouvir a gravação se sentirá o maior paspalho…

Enfim, espero que gostem.

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Em um show que praticamente lotou o ginásio do Sesc, em Santos, no último dia 7, Almir Saterconcedeu essa entrevista exclusiva ao estudante de Jornalismo, Matheus José Maria, que registro na coluna dessa semana. Nascido em Campo Grande (MS), Sater tem 55 anos, e desde pequeno já tocava seu violão. Mas, sem conseguir ter muita afinidade com o instrumento e por ter sido criado sempre perto do mato, a música de viola ou moda de viola passou a fazer parte de sua vida. Quando adulto, descobriu a viola caipira, sua grande paixão. Sua família queria que ele trabalhasse, mas a música sempre falou mais alto. Morou no Rio de Janeiro e em São Paulo. Todavia, é no Pantanal, próximo da natureza, que se sente mais perto do paraíso.

Entrevista concedida a Matheus José Maria

Tocando em Frente é uma de suas músicas mais conhecidas, inclusive sendo uma das mais regravadas por diversos intérpretes. Qual a história dela? Foi composta por mim e pelo Renato Teixeira e não tem história, simplesmente veio, coisa de 2 minutos e já estava pronta. Estávamos conversando e então ele pegou a viola de brinquedo do filho e rapidamente a música estava pronta. Ela veio tão fácil que nem demos valor. Deixamos de lado mesmo. Aquilo que vem fácil a gente nunca dá valor, né? Aí, depois de uns três meses, pegamos nela para trabalhar mais um pouco e aí está.

E a que você atribui o sucesso dessa música, que ainda continua sendo contemporânea? Acho que ela fez sucesso porque é simples, toca as pessoas. E a mensagem dela é muito forte, verdadeira e atual.

Compositor ou cantor? Na verdade, eu comecei como músico e nunca pensei em ser cantor. Quando compunha, comecei a cantar as músicas para fazer as melodias como eu queria e então virei cantor. Tanto que se você ouvir meus primeiros álbuns poderá notar a diferença.

Trabalho de ator em novelas. Trabalhar em novelas também não foi muito planejado. Eles precisavam de um ator que interpretasse um peão violeiro e veio o convite.  Depois, eu fiz A História de Ana Raio e Zé Trovão e, como consequência desse trabalho, veio o convite para formar a dupla Pirilampo e Saracura com o Sérgio Reis, na novela O Rei do Gado.

E hoje, cantar ou atuar? Meu tempo de atuar já passou. Antigamente, eu podia largar tudo para fazer uma novela, mas hoje não dá mais tempo. Ano passado, eu recebi um convite para atuar em uma novela e até queria fazer, mas não deu pra conciliar as duas coisas – percebi que sempre vou escolher a música.

Além de ter sido escolhido por unanimidade para abrir o Free Jazz Festival em 1989, você foi o único brasileiro a tocar em Nashville, local considerado o berço do country. Como foi a experiência? O povo dá muita importância para essas coisas. Em Nashville, foi uma feira como essas que existem no Brasil, como feiras de países, e eu estava representando o Brasil. Não teve toda essa importância que dão, mas foi divertido.

Como você vê essas novas vertentes sertanejas e o sucesso que elas fazem atualmente, como o sertanejo universitário, por exemplo? Quando o artista quer lançar um novo produto começa a procurar um nome diferente para registrar seu produto. E se as pessoas gostarem, quem somos nós para julgar? Agora, quando o artista faz arte mesmo, não no sentido de ser arteiro, o trabalho vai embora. Hoje, eu escuto música de 300 anos de idade que ainda me emociona. Agora, se a música é feita para cobrir um espaço que há no momento e gerar dinheiro para o artista e para a gravadora, ela é soterrada pelo que vem logo atrás. Quando é um trabalho feito com consistência ele dura, mas novamente quem somos nós para julgar isso? É o tempo que vai dizer.

Mais de 30 anos de carreira e 10 discos solos, além de trabalhos com outros artistas. De todas as parcerias, quais as que mais te marcaram? Tenho dois grandes parceiros com quem gosto muito de trabalhar: Renato Teixeira e Paulo Simões. São duas pessoas inteligentes e grandes amigos. A gente se reúne para compor e se não sai nada a gente vai pescar ou bater papo.

100 Anos de Magia

        A exatamente 100 anos, na madrugada de 14 de Abril de 1912, o mundo se voltava para a tragédia do navio Titanic, nas águas geladas do Atlântico Norte. Há muitos quilômetros dali, na cidade de Santos, às margens do mesmo Atlântico, Mário Ferraz, Argemiro de Souza e Raymundo Marques fundaram um clube de futebol.

       Para eles, o sonho era criar somente o maior clube da cidade. Mal sabiam que estavam fundando o clube que viria a ser o mais conhecido do planeta.

       Um titã, forjado com o dom da eternidade, que encantou e continua encantando o mundo, que parou uma guerra e mostrou ao mundo o maior jogador da história do futebol.

       Esse é o Santos Futebol Clube, o clube que mais marcou gols no mundo (11.793).

       O Santos quebrou a barreira regional e nacional para conhecer e ser reconhecido pelo mundo, disputando mais de 600 jogos em 66 países diferentes. E exatamente em um desses jogos pelo mundo afora, fez uma guerra civil ser paralisada só para verem o Santos jogar.

       “Encantar”, esse é o fardo do Santos, ninguém espera menos do que isso do Santos.

       Ser santista não é ser apenas um torcedor, ser santista é sentir a magia de entrar no templo sagrado da Vila Belmiro e ter a certeza que você não irá ver apenas um jogo de futebol, você vai ver o Santos Futebol Clube, você vai ver o maior clube da história. Sentir a magia daquele gramado, onde já pisaram constelações de craques como Feitiço, Araken, Gilmar, Zito, Pepe, Dorval, Coutinho, Pagão, Mengálvio, Carlos Alberto Torres, Clodoaldo, Edu, Lima, Pita, Juari, Rodolfo Rodríguez, Chulapa, Giovanni, Robinho e hoje pisam Neymar e Ganso. Sem contar o maior atleta de todos os tempos, um tal de Edson Arantes do Nascimento.

      O primeiro clube Bi-Campeão Mundial, clube Tri-Campeão da América, 8 vezes campeão Brasileiro e que hoje completa de anos de glórias e pura magia.

      Parabéns e obrigado Santos! Obrigado por tudo que você fez pelo futebol brasileiro e mundial! E principalmente, obrigado por ser o motivo de todo o meu riso, de minhas lágrimas e emoção.

    Por Vítor Anjos

20 de março – Dia do Blogueiro

Sistema de cotas raciais. (Ou como chamar toda uma raça de incapaz de uma forma politicamente correta).

Racismo é hoje em dia uma palavra proibida, maldita e mal-vista em um país onde isso não existe e todos são iguais perante os olhos vigilantes do Estado. Mas se isso não existe, então porque existem coisas como o sistema de cotas?

Sabemos (mesmo alguns ignorando) que temos uma dívida com os negros que trouxemos a força para nos servir como animais e com os índios que expulsamos de seu próprio país, e acreditamos também que não existe racismo no Brasil nos dias de hoje, mas duvidamos prontamente que tampouco existe a igualdade de condições e direitos.

Esse débito que está em aberto há 500 anos e sem previsão alguma de ser quitado assombra a sociedade que, para apaziguar sua consciência, cria sistemas de compensação que lhes dão a absolvição tão preciosa e de bônus da a sensação de justiça sendo feita aos que são atendidos por esses sistemas.

Nos dias de hoje vemos um crescente movimento de valorização cultural e de orgulho da raça negra o que é extremamente válido, já que essas pessoas são (obviamente) negras e não existe motivo algum para terem vergonha disso, mas por que se contentar com coisas como cotas ao invés de lutar para terem uma posição melhor na sociedade?

Como disse antes, as condições não são iguais, isso é um mito, mas até onde a inércia e o comodismo proporcionado pelo papel de vítima são responsáveis por não haver mudanças nesse quadro? Cito um caso de um amigo meu que ao entrar no banco para sacar seu dinheiro, foi barrado pelo segurança que colocou a mão em seu peito e perguntou “onde você pensa que vai negão?”. Ao me contar isso fiquei de fato indignado e pensei que ele teria feito uma denúncia, um boletim de ocorrência ou qualquer coisa do tipo que mostrasse que ele não é um coitado que depende de pessoas que lutem por ele, mas para minha surpresa ele não fez nada e disse que não faria “Porque não vai dar em nada”. E não vai dar em nada mesmo, nenhuma autoridade vai saber disso para que uma providencia possa ser tomada, nenhum meio de comunicação irá ficar sabendo para jogar na cara dos hipócritas que ainda existe (e muito) o racismo no Brasil e realmente ele está certo: Não vai dar em nada.

E para que brigar se eles têm o sistema de cotas? Vou te chamar de macaco, mas fique tranquilo, você terá uma cota em um concurso público depois. Vou falar que preto só faz merda, mas não se enerve, afinal vou te dar uma cota no vestibular. Acho que até mesmo nessa situação, a lei do mínimo esforço prevalece e porque não ser a vítima se posso tirar vantagem disso?

Os brancos realmente erraram e muito com os negros, trouxeram-nos a força para o Brasil, desfizeram famílias, mataram irmãos, humilharam reis, mas ninguém fala que várias tribos africanas participaram ativamente do processo de escravatura ao vender vários outros negros que eram cativos de guerras vencidas. Então onde uma raça é melhor ou pior que a outra? Onde está o ponto que determina quem é vítima e quem não é? A culpa de tudo isso não é só dos brancos e tampouco só dos negros. A culpa de tudo isso é de uma única raça: a raça humana.

Sinceramente eu sou contra o sistema de cotas e não porque eu já perdi uma vaga para um afrodescendente em algum concurso ou algo do tipo, mas porque me recuso a aceitar que uma raça com uma história de vitórias e conquistas tão grandes quanto o sofrimento que lhes foi imposto ao longo do tempo, ache justo e digno aceitar migalhas do branco mau que ainda os domina, não com chicotes e ferros, mas com um sistema onde ainda são visto como inferiores e pior, onde os negros se colocam como inferiores ao aceitar essa situação.

Realmente o sistema de cotas foi a forma politicamente correta que arrumaram de chamar os negros de incapazes sem que isso gerasse protestos ou revoltas em uma sociedade em que se dá tanto valor as diferenças entre as cores e é incapaz de perceber que elas são apenas “partes” que juntas poderiam gerar a luz capaz de extirpar a ignorância que ainda prevalece, e infelizmente prevalecerá por um bom tempo já que floresce exatamente na ausência da luz.

Matheus José Maria

Formula 1 está de volta com novidades, recordes e sem Barrichello.

A competição automobilística mais importante do mundo está de volta nesse fim de semana para a temporada 2012. A Formula 1 desembarca em Melbourne (Austrália) para o primeiro GP do ano e traz com ela novidades, recordes e prometendo uma grande temporada.

Pra começar, os carros tiveram que se adaptar a uma nova regra de segurança que limita a altura do bico para até 55 cm. Isso fez com que os engenheiros das equipes quebrassem a cabeça em como criar um bico que se encaixasse na nova regra, mas que ao mesmo tempo não atrapalhasse a aerodinâmica e a velocidade do carro. E a solução encontrada foi um bico apelidado de “Ornitorrinco” por causa da semelhança com o bico do mamífero australiano. Nem sempre as soluções encontradas casam com a estética dos carros, mas o que importa é a segurança dos pilotos e a velocidade do carro.

A temporada 2012 começa com um recorde que promete animar todos os amantes da modalidade. Com o retorno do finlandês Kimi Raikkonen, que havia deixado a Formula 1 em 2009 para se aventurar em modalidades de Rally, são ao todo 6 campeões mundiais disputando o título nessa temporada. Kimi, que é conhecido como “Homem de Gelo”, se junta a Vettel, Alonso, Hamilton, Button e Schumacher. Essa temporada promete alto nível de pilotagem lá na frente.

Mas, infelizmente, nessa temporada não teremos Rubens Barrichello no grid de largada. O brasileiro deixou a Formula 1 depois de 19 anos de carreira, 11 vitórias, 14 poles, 68 pódios e o recorde de mais corridas disputadas, para correr agora na Formula Indy.

Para o seu lugar, a equipe Williams trouxe o jovem Bruno Senna, sobrinho do lendário Ayrton Senna. Bruno tem pela primeira vez a oportunidade de correr por uma equipe de ponta e participar da construção do carro desde o início, coisa que não foi possível quando ele correu pela HRT e pela Lotus Renault. Com certeza todos os brasileiros amantes de Formula 1 estarão de olho e torcendo para que Bruno possa se tornar um grande piloto e devolver ao Brasil aquele sentimento de alegria que compartilhávamos todo Domingo após mais um show de seu tio, Ayrton, nas pistas.

O treino classificatório acontece às 3h da madrugada de Sábado e a corrida começa às 3h da madrugada de Domingo.

Por Lucas Ferreira.

Que turminha boa!

Não sou jornalista formado, e por isso mesmo estamos juntos nesse início de jornada. Mas de experiência lá se vão 20 anos. Quem dúvida pode dar uma conferida de onde vêm meus cabelos brancos acessando esse link:

http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0173f3.htm

Por sempre ter gostado de tentar escrever corretamente (apenas tentar, pois a nossa Língua Portuguesa é cheia de pegadinhas) e por ter saído com muitos repórteres focas e experientes como Cristina Guedes, Eduardo Silva, Rosana Vale, Audrey Kleys, Roberto Burnier, César Tralli etc, já ajudei na criação e revisão de muitos textos para a TV. Não estou dizendo com isto que sou um bom escritor, acho que pra chegar a esse ponto vou ter que escrever muito para a mãe do Gérson ainda, mas tenho discernimento suficiente para reconhecer a qualidade de algo escrito.

Com certeza, nesses poucos posts que li no nosso blog já tão vangloriado, ainda mais se tratando de uma classe de calouros, vejo muita qualidade, tanto na criatividade do texto quanto na gramática e na ortografia. Posso até me deparar com algumas palavras ou pensamentos repetidos, ou ainda um errinho gramatical quase imperceptível, mas fico imaginando que ainda temos quatro anos para tais minuciosidades serem lapidadas, e estarei junto com vocês para também me formar JORNALISTA, em caixa alta, letra serifada (se o blog permitisse), em negrito e com muito orgulho.

Repito… que turminha boa!

Amelia Earhart – Referência de uma geração.

Ainda no clima do Dia Internacional da Mulher, dedico meu primeiro post no blog para essa mulher que foi inspiração para muitas mulheres no mundo inteiro e que eu, particularmente, tenho uma admiração enorme.

  

A primeira mulher a atravessar o Atlântico num avião, Amelia não foi apenas a maior aviadora de seu tempo, mas uma referência que abriu caminho para muitas outras conquistas femininas a partir dos anos 30.

Nascida em 24/07/1897 em Atchison, no estado americano do Kansas, Amelia era a mais velha de duas irmãs, filhas de um advogado alcoólatra e de uma mãe bem educada. Em sua adolescência, ela já descia montanhas em seu trenó como os garotos e matava ratos com um calibre 22. Para Amelia, aprender a voar não seria mais ousado do que suas aventuras juvenis, então, junto com uma amiga, visitou uma feira aérea e assim, despertou sua paixão pela aviação. Depois de muita dedicação e trabalho duro, Amelia, em outubro de 1922, conseguiu tirar sua licença de vôo da Federação Aeronáutica Internacional.

Sete anos depois, ela recebeu um telefonema de um piloto aposentado ao Exército que perguntou se ela gostaria de cruzar o Atlântico num avião, e Amelia logicamente aceitou. “Quem recusaria essa aventura deliciosa?”, disse ela.

Então, no dia 17 de outubro de 1928, Amelia subiu a bordo do “Friendship”, um avião trimotor, e partiu rumo à Inglaterra na companhia de um piloto e um co-piloto, tornando Amelia apenas uma mera passageira, o que não mudou o tamanho de seu feito histórico como a primeira mulher a cruzar o Atlântico num avião.

Em seu retorno aos Estados Unidos, ela foi recebida como heroína, mas mesmo assim não estava totalmente satisfeita, então, quatro anos depois, ela decidiu cruzar o Atlântico novamente, mas agora sozinha. “Pra mim, a aventura não tinha sido completa”, disse. E se tornou a primeira mulher a voar sozinha sobre o oceano Atlântico.

Amelia foi festejada na Europa e nos Estados Unidos. Jantou com o rei da Inglaterra, Jorge V. e com o presidente dos Estados Unidos, Herbert Hoover. Ela tornou-se uma celebridade, e com isso, começou a promover a aviação (principalmente para mulheres) nos Estados Unidos com palestras e conferências no país inteiro.

Tornou-se a primeira mulher a voar sozinha pelos Estados Unidos de ponta a ponta, voou a uma altitude de 14 mil pés, batendo o recorde mundial entre as aviadoras e fez o melhor tempo ao cruzar o país sem escalas.

Em 1937, Amelia decidiu que viajaria sozinha ao redor do planeta, sobre a linha do Equador, mas devido a acidentes, chamou Fred Noonan para ser o seu navegador.

No dia 21 de maio de 1937, Amelia partiu com Noonan para a jornada que seria a última de sua vida. Saíram de Oakland, nos Estados Unidos, e passaram por Brasil, Senegal, atravessaram a África e o mar vermelho rumo a Ásia, até chegarem a Lae, na Nova Guiné.

Na manhã do dia 2 de julho de 1937, Amelia Earhart ligou os motores de seu avião pela última vez. Seu próximo destino era um pequeno território americano no meio de oceano Pacífico, a Ilha de Howland.

Amelia e Noonan nunca retornaram, eles simplesmente desapareceram em algum lugar daquela imensidão azul, sem deixar nenhum rastro. Apesar das intensas buscas, jamais foi encontrado qualquer vestígio de Amelia , Noonan e de seu avião. Um ano e meio depois, Amelia Earhart foi declarada morta.

Última foto de Amelia Earhart e Fred Noonan antes de seu seu misterioso desaparecimento, Los Angeles, Maio de 1937.

“Quando eu morrer, gostaria que fosse em meu avião, rápido”, disse ela uma vez ao seu marido. Seu desejo foi prontamente atendido.

Amelia Earhart foi uma celebridade mundialmente conhecida durante sua vida. Sua humildade, coragem, independência e persistência, tudo isso somado ao seu desaparecimento ainda jovem, fizeram dela uma LENDA e um ícone feminista.

Se alguém quiser conhecer mais sobre essa fantástica mulher, recomendo que assistam ao filme “Amelia”.

Por Vítor Anjos

Jornalismo! Por quê?

Torna-se contraditório um post como este, que caminha contra essa ventania de informações em busca de uma futura vida jornalística.
Mas há algum tempo atrás, não havia outra pergunta ocupando os meus pensamentos ao não ser aquela que diz: além do meu querer, o que mais motiva essa minha vontade de não desistir da profissão que todos criticam?
Acredito que não fui a única a ser questionada ou até julgada pela escolha de um futuro duvidoso, até porque pelas aulas que já participamos os professores não deixam de evidenciar a batalha por um lugar confortável na profissão, e por conseqüência, apenas os melhores sobrevivem, não sobrando espaço algum para os “pouco qualificados”, entretanto, temos um leque rico de variedades que podemos atuar, porém todas elas filtram jornalistas altamente capazes para exercer a profissão.
Confesso que ao participar das primeiras aulas, a minha visão referente a esse mundo globalizado de notícias, mudou completamente. Aquela minha vontade de não desistir, aquela determinação e aquele incentivo enraizado na alma só aumentou. E para buscar uma resposta concreta para os meus vagos pensamentos, li introduções de livros na área, logo percebi a paixão que um jornalista deve ter para encarar sorridente a profissão, a curiosidade, a determinação para investigar, e mais do que isso a vontade e a disposição da busca de conhecimento contínua, então, precisei pouco menos de um segundo para confirmar aos meus instintos que eles estavam certos.
Depois desse dia, passei a acreditar e a idealizar um mundo diferente na profissão, consigo perceber solidamente que o seu sucesso, o seu espaço e o seu futuro dependem apenas do autor de tudo isso: você. Por isso, coloquei-me como autora das minhas decisões, e ficou nítido, eu quero, eu posso, eu consigo.
A segurança, a fortaleza, e até mesmo a felicidade transpuseram os sentimentos utópicos que ainda se hospedavam em mim. A partir disso, espero verdadeiramente cruzar a linha de chegada e ter a vitória tão desejada com todos vocês, que não menos que eu, querem essa vitória profissional, social e pessoal por que acredito que, não fomos nós quem escolhemos o jornalismo, e sim ele quem nos escolheu.

Yonny Furukawa

O Motorista Sem Nome

Á todos os companheiros (as) de classe

Por: Vinícius Kepe

Com a finalidade de colocar em prática tudo o que aprender em sala de aula é que deixo minha primeira colaboração para este blog. Gostaria de agradecer, novamente, a iniciativa dos alunos Matheus José Maria e Carolina Yasuda por criar este espaço e uma forma de expressarmos nosso interesse por determinado assunto.

Vamos todos participar e transformar este blog em um domínio cheio de informação. Não vamos deixar que o medo de errar, impeça que possamos escrever. Aqui somos todos alunos e, por isso, estudamos para trabalhar nossas dificuldades. Compartilharemos erros, mas também, nossa evolução como jornalistas.

Para começar, gostaria de compartilhar algumas informações e meu ponto de vista sobre um filme que vi hoje (10) no cinema. Longe de ser uma crítica, que tem por natureza avaliar dados técnicos, e isso necessita de um estudo amplo e profundo no assunto, o que deixo pra vocês é o que chamados de resenha. Espero que o post contribua de alguma forma para despertar a curiosidade dos leitores.

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Drive

(Estados Unidos – Drive, 2011)

100 min – Ação

Drive nos surpreende com um roteiro, escrito por Hossein Amini, baseado no livro de James Sallis onde, um motorista, muito hábil em seu ofício, divide os dias de sua triste rotina entre, ser motorista dublê de Hollywood e de pequenos serviços para criminosos. Em certo momento, conhece sua vizinha e seu filho, criando uma relação afetiva da qual, percebe-se, lhe fazia falta, e que, cujo marido está atrás das grades. A história se complica quando, ao sair da cadeia e, devendo alguns dólares, o pai do garoto é pressionado por gângsteres e consequentemente tendo sua família ameaçada. Sendo assim, pelo sentimento de apreço á mulher e seu filho, o Motorista oferece ajuda para tentar resolver o problema. Revelando ser muito mais sobre um simples motorista, triste e reservado, o filme caminha para momentos de grande suspense tensional, seguidos de diálogos muito bem construídos.

Dirigido pelo dinamarquês Nicolas Winding Refn e apresentando um elenco que faz jus ao longa, como: Ryan Gosling, Albert Brooks, Ron Perlman, Oscar Issac, Bryan Cranston, Christina Leos, o filme nos insere em um respeitável trabalho artístico.

O Motorista (assim é denominado o protagonista) nos remete a um ícone muito famoso do cinema western criado nos anos 60 por Sergio Leone. Conhecido como “Homem Sem Nome” e estrelado pelo veterano e cultuado Clint Eastwood. Com poucas falas e um comportamento reservado, o personagem, traduz perfeitamente como leva sua vida e encobre seu misterioso passado.

Contudo, mesmo sobrando elogios feitos por grandes críticos de jornais, revistas e sites, é bom lembrar: não vá ao cinema assistir o filme com uma expectativa de ver efeitos especiais espalhafatosos, trilha sonora com hits do momento, que, aliás, as selecionadas, são bem colocadas nas cenas com músicas dos anos 80, e piadinhas clichês. Drive pode ser considerado, pelo público que não pretende criar vínculos com o melhor das produções cinematográficas e que, vai somente para apreciar filmes comerciais que ocupam cinco salas (ou mais), como um filme chato, parado e sem emoção, traduzindo: um filme tedioso.

Premiações

Vencedor de Melhor Diretor – 61º Festival de Cannes (2011)

Indicado para Melhor Ator Coadjuvante (Albert Brooks) – 68º Globo de Ouro (2012)

Portfólio, você precisa de um

Considerando que o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo, qualquer coisa que possa ser utilizada como diferencial é bem-vinda.

Para algumas classes trabalhadoras, inclusive os jornalistas, além de um bom currículo que demonstre toda sua formação acadêmica e experiências, ter um portfólio é uma saída interessante para comprovar essas informações do profissional.

Como estamos vivendo a era da Tecnologia, a dica de hoje são os portfólios online que proporcionam uma forma acessível e dinâmica aos conteúdos.

Confira alguns exemplos de portfólios:

1. Site oficial Tatiana Favaro

2 – Portfólio Carol Yasuda e Diego Batista

3 – Portfólio André Pacheco

por Carolina Yasuda